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O fascismo não passou em Coimbra
Nos dias 28 e 30 de maio, o povo de Coimbra saiu à rua para deixar claro, mais uma vez, o seu repúdio pelas políticas reacionárias encabeçadas por André Ventura e pelo seu cúmplice italiano Matteo Salvini.
A derrota do simbolismo fascista No dia 28 de maio de 1926 foi instaurada a Ditadura Militar em Portugal, que mais tarde deu origem à ditadura fascista Salazarista que assombrou o povo deste país durante quase meio século.
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Fora Ventura e Salvini. Manifestação Nacional Antifascista
A derrota de Trump enfraqueceu a estrutura de apoio internacional da extrema-direita. Bolsonaro viu o seu governo e base eleitoral começar a desmoronar-se. Matteo Salvini saiu do governo italiano e desceu nas sondagens. Agora, todos apostam na candidatura de Marine Le Pen à presidência da república francesa, onde as sondagens sugerem uma luta pela vitória.
Trump não caiu pela indiferença da oposição “progressista” no Congresso americano. Caiu porque o movimento popular não lhe deu folga durante os quatros anos de mandato, fosse ele feminista, operário ou, no final, antirracista e antifascista.
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A RUA Solidariza-se com Mamadou Ba Contra o Racismo
No inicio do mês de Março, em entrevista ao jornal Público, o primeiro-ministro, António Costa, decidiu, lamentavelmente e contra si próprio enquanto pessoa racializada, equiparar a ameaça racista e fascista das forças de extrema-direita à acção dos movimentos antirracista e antifascista: “nem André Ventura nem Mamadou Ba representam aquilo que é o sentimento da generalidade do país. Felizmente”.
António Costa faz, assim, eco do ideário da extrema-direita, negando o racismo estrutural que dilacera as nossas sociedades e procura atestar que quem se dedica a combater o racismo é semelhante àquele que dele tira proveito.
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Mundo Contra o Racismo
Comunicado de imprensa Vemos, no mesmo país que se quis mostrar ao mundo como um paraíso da tolerância, que a extrema-direita cresce, os discursos discriminatórios e de ódio racial propagam-se cada vez mais, e que a violência exercida sobre as comunidades racializadas se normaliza, diante a inércia por parte do estado e sucessivos governos. Esta violência concretiza-se, por um lado, em atentados directos à nossa vida e integridade física, como os casos de violência policial que no ano passado deixaram o país em choque, e forçaram diferentes sectores da sociedade a confrontar-se com a realidade de um país onde o racismo abunda e faz vítimas, pessoas reais, com nomes, histórias.
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5 Motivos para sair à RUA no 8 de Março
1. Pelas sobreviventes da Violência de Género Não é novidade que em Portugal há uma normalização e perpetuação da violência contra as mulheres, situação que se tem agravado desde o início da pandemia.
São as mulheres que estão na linha da frente como profissionais de saúde, nos supermercados e nas limpezas, a deslocarem-se em transportes públicos que há muito são subfinanciados, a garantir que o país não pára numa altura como a que vivemos.
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20 de Março: Mundo Contra Racismo
A RUA assume em Portugal a iniciativa da acção global por um mundo sem racismo, iniciativa internacional a acontecer em centenas de cidades por dezenas de países. Uma frente internacional, unida contra todas as formas de racismo, islamofobia, e antisemitismo. Juntem-se aos colectivos na organização do dia internacional contra o racismo, #WorldAgainstRacism, a 20 de Março 2021.
A reunião preparatória para os colectivos interessados será no dia 27 de Fevereiro, pelas 14H00, inscrevam-se por email para redeunitariaantifascista@protonmail.
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Sobre a petição que exige a deportação de Mamadou Ba
Recebemos com grande perturbação a notícia de que milhares de pessoas assinaram uma petição pública a exigir a deportação do ativista anti-racista Mamadou Ba.
"[As afirmações de “Mamadu Ma”] apenas têm contribuído para fomentar o ódio e o mau estar entre as raças!", “Serve a presente petição pública para que a Assembleia da República vote favoravelmente pela expulsão de Portugal de alguém que não se sente bem em Portugal nem com a nossa cultura e valores.
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Presidenciais 2021: O perigo fascista cresce, mas a resistência está na rua
O resultado das eleições presidenciais do dia 25 de Janeiro de 2021 foi simultaneamente previsível e amargo. Previsível pela vitória esmagadora do atual Presidente Marcelo Rebelo de Sousa; amargo pela corrida renhida entre Ana Gomes e André Ventura, e pela débil votação em João Ferreira e Marisa Matias. Já a elevada taxa de abstenção faz exagerar pequenas variações na expressão do voto, resultado da alienação provocada por uma democracia doente, acrescida às centenas de pessoas que não puderam votar devido à pandemia da COVID-19.
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Presidenciais 2021: Vota pela Democracia
As actuais eleições presidenciais assumem uma importância redobrada. A direita tradicional, representada por Marcelo, e a extrema-direita, que aproveita para medir forças, têm a intenção de repetir, a nível nacional, aquilo que foi a sua aliança nos Açores. As presidenciais podem representar a preparação do terreno para uma solução deste género. Nem a direita tradicional, nem a extrema-direita, nem a sua aliança servem os anseios e as necessidades do povo, pelo que o seu combate faz-se nas ruas, mas no dia 24 de Janeiro, deve expressar-se também nas urnas.
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Receção Antifascista a Marine Le Pen
Data e Local Data: Domingo, dia 10 de Janeiro às 11h00
Local: Praça Luís de Camões
Manifesto “Será um orgulho enorme ter a Marine Le Pen ao meu lado em Lisboa” diz André Ventura no Jornal de Notícias. A mesma Marine Le Pen que, desde 2011, é a líder da Frente Nacional (agora Reagrupamento Nacional) e a cara da extrema-direita francesa.
Em França, os ataques aos imigrantes, refugiados e pessoas racializadas são a prática mais comum da líder da FN, como quando veio dizer que França não deveria incluir o ensino de Português no plano público, pois não teria que ser “despesa de Estado ” ensinar a língua de origem a imigrantes, apesar de o ensino da língua portuguesa em França ser financiado pelo Governo português, sem custos para a Educação nacional francesa.